Budapeste, Hungria

BUDAPESTE, HUNGRIA

Saímos com facilidade de Bratislava rumo à Hungria, com previsão de 201 km até Budapeste.
DICA: Na fronteira é necessário comprar um passaporte para andar nas estradas, ele é válido por 10 dias, o valor não conseguimos calcular porque a moeda é outra.
Ficamos no Hotel Kempinski Hotel Corvinus, Erzsébet tér 7-8, 1051 em Budapeste.

Concierge em Budapeste

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Budapeste foi formada pela fusão das cidades de Buda e Ôbuda, na margem direita do Rio Danúbio, com Peste na margem esquerda, sendo fundada no dia 17 de novembro de 1873.
No século XV, depois de restabelecida após os assentamentos celta e o ataque mongol, tornou-se um dos centros de cultura do Renascimento humanista. Depois de 150 anos de domínio otomano a região viveu uma nova era de prosperidade nos séculos XVIII e XIX, e passou a ser vista como a segunda capital da Áustria-Hungria, sucessor do poderoso Império Austríaco, que se dissolveu em 1918.

A cidade conta com o privilégio da vista do Rio Danúbio, possuindo o maior sistema de água termal da Europa. É considerada uma das cidades mais lindas do mundo e uma das capitais mais ricas, e é também a sexta mais visitada da Europa. O metro é o segundo mais antigo do mundo. A moeda é o Forint.

budapeste_neveChegamos ao hotel sem problemas, ele é maravilhoso e grandioso. Organizamos nossas malas e saímos.
Encontramos um restaurante, o Casablanca, que nos atraiu pelo porco na pedra servido como um fondun. Este porco não tem colesterol nem gordura, e posteriormente percebemos que não tem se quer sabor de porco. Durante a neve nascem pelos para que eles possam proteger-se do frio. Chama-se Mangalika pork. É delicioso, e as 300 gramas servidas são suficientes para duas pessoas.

Porco Fundun

Na volta passamos pela praça onde acontecem festas todos os finais de semana. Passei por um supermercado e comprei um tomate e mussarela, e no hotel, depois de fazermos uma sauna para relaxar, saboreamos o Pálinka, uma bebida típica com 90% de álcool, mas deliciosa.
Na tv vimos a notícia dos EUA  invadindo a Síria, que no momento usava bombas químicas para se defender. Veremos o que ira acontecer.

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01 de setembro 2013

Esta manhã, após o café da manhã, maravilhoso e de extremo bom gosto em sua exposição e decoração, onde os alimentos estão dispostos em locais decorados e envolvidos em seu contexto como: os pães na padaria, as frutas na quitanda, os peixes na peixaria e assim por diante, excelente.

Um taxi veio nos pegar e levar para a excursão que havíamos contratado, ela seria em espanhol, mas a surpresa foi que nos colocaram em uma excursão em inglês. Conseguimos entender, mas não com tantos detalhes como gostaríamos, tentamos trocar, mas não foi possível, então tentamos ficar próximos de alguém que falasse italiano ou espanhol e fomos juntando as informações. Chegando ao hotel fizemos uma pesquisa para complementar as informações que havíamos entendido.

A Sinagoga de Budapeste foi construída entre os anos de 1854 e 1859 pelos arquitetos Lajos Förster e Frigyes Feszl, é um monumento histórico tanto pela arquitetura quanto por sua história, pois os judeus pensavam que construindo uma sinagoga em estilo cristão eles seriam melhor recebidos no país, com isto a sinagoga tem as mesmas características das igrejas católicas, como a nave central, os púlpitos, etc…
Os judeus pensavam que essa proximidade com a igreja católica poderia fazer com que vivessem com mais paz. Na verdade em Budapeste a vida deles era mais fácil
Mas a realidade se mostrou cruel, e os alemães usaram a Sinagoga como prisão e campo de concentração. Ela abriga até 3.000 pessoas, e foi ali que eles ficaram trancados até serem mortos.
No Museu da Sinagoga existem fotos e documentos do Holocausto, é impressionante e revoltante pensar numa época em que um povo foi tão perseguido e morto tão com tanta crueldade.
Impressionante é o cemitério que existe atrás, onde foram enterrados 2231 judeus em 1945. Há um belíssimo monumento em prata, a “árvore da vida”, no formato de árvores, onde em casa folha está escrito o nome das vítimas. O monumento foi doado pelo artista Tony Curtis, que era húngaro, em homenagem aos mortos.

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Holocausto – Budapeste

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Excursão
Quando passamos no hotel fui falar com o concierge que imediatamente ligou para a empresa que promove as excursões e reclamou a respeito do equívoco de nos colocar em uma excursão em inglês, e já remarcou para o dia seguinte, sem nos cobrar nada e pedindo milhões de desculpas.

Após o passeio pegamos a ponte das correntes e depois o teleférico e Castle Hill, e fomos para o outro lado da cidade, como estamos em Peste, fomos para Buda. Sem dúvida mais bonita, mas o melhor é se hospedar em Buda e visitar Peste.
Existe uma história que durante a inauguração da ponte um garoto comentou: – os leões não tem língua, referindo-se às esculturas de leão que protegem a ponte, e neste momento o arquiteto se jogou no Danúbio e nunca mais foi visto. Se é verdade eu não sei.
A vista é espetacular, vê-se todo o Rio Danúbio, a ponte e a belíssima cidade.

Tomamos uma cerveja no castelo, construído no século XIII, em estilo neo-renascentista onde está o Museu de Artes e descemos.
Passamos no hotel para marcar o espetáculo da noite e saímos para o almoço no restaurante Boom & Brass (http://www.boombrass.hu/). Como todos os restaurantes, nesta época as mesas ficam fora, para aproveitar o verão. O Wilson pediu um pato acompanhado de linguiça de carneiro, batatas e repolho roxo, e eu pedi fígado com figos e maças, estava delicioso.
Viemos para apartamento descansar um pouco.
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A Basílica
A Basílica é realmente maravilhosa, é a maior da Hungria, em homenagem ao Rei Estêvão I, adorado por As 19h30 saímos para a Basílica de Santo Estêvão, onde marcamos um concerto, que faz todos. Ela acomoda 8.500 pessoas, e nela foram coroados vários reis.
Vale a pena visita-la, é maravilhosa e está impecável.

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02 de setembro.

Tomamos nosso café e fomos para o hall do hotel aguardar a excursão, quando vimos que havia passado do horário marcado, fomos novamente reclamar e imediatamente um taxi veio nos buscar. Ele nos levou à excursão, que dessa vez era em espanhol e francês.

Passamos pelo Parlamento do século XVII, enorme, ao lado do Danúbio; não entramos, pois a excursão previa apenas as fachadas.
Buda foi a capital da Hungria até 1361.
Elisabeth foi amada, conhecida no mundo todo como a rainha Sissi, recebeu uma praça em sua homenagem.
A Avenida Andrássy út abriga o comércio de luxo e as casas que no passado eram habitadas pelos nobres e aristocratas; os grandes apartamentos neorrenascentistas ou barrocos foram todos restaurados, é uma aula de arquitetura e beleza.
Durante toda a história política existiu rivalidade entre Viena, Praga e Budapeste.
A Ópera Nacional é maravilhosa, pode ser visitada entre 15h e 16h, quando acontecem visitas guiadas em várias línguas. Foi feita pelo mesmo arquiteto da Basílica de Santo Estêvão.
Nesta rua estão vários teatros e museus
Em frente aos museus há uma praça em homenagem à música, onde existem várias esculturas com os músicos que engrandeceram a cultura, a música da época era a pentatônica.

O Parque Municipal é muito representativo para o povo húngaro, ao lado dele existem dois museus e um enorme monumento central, vale a pena ser visitado.
A Hungria é exportadora de fígado de ganso e de pato, exceto para a França, pois eles gostam deles diferente dos húngaros.
Passamos pelo zoológico, e em frente há um circo permanente.
Os banhos encontram-se neste local, ao redor da praça, hoje eles são pagos, mas por uma pequena quantia, na época do socialismo eles eram gratuitos.
Encontramos um grupo de jovens, eles iniciam a faculdade hoje, e a universidade oferece uma pequena viagem surpresa para que tenham a oportunidade de se conhecerem antes do início das aulas.
A avenida em que seguimos, durante o socialismo, era a avenida aonde os desfiles aconteciam. Alguns monumentos foram destruídos durante a liberdade, inclusive a estátua de Stalin. Hoje existe um monumento moderno no local.
As escolas públicas são gratuitas até os 18 anos.
A divisão política e geográfica da cidade é feita em distritos, iniciamos a visita no distrito 5 e depois no distrito 7, no bairro judeu, onde as construções são boas mas descuidadas porque não houve restauros. Como já disse, a vida dos judeus na época de Maria Teresa no século XVII era mais livre, e eles eram grande parte da população. Hoje as restaurações se iniciam e o bairro começa a ficar animado e com bons restaurantes.
Do outro lado do rio podemos ver o Monte São Geraldo, atravessamos pela ponte Elisabeth e subimos a colina de São Geraldo.
Os que chegaram primeiro aqui foram os estrangeiros, fizeram a evangelização e trouxeram a cultura com livros de histórias, posteriormente desceram e atravessaram o Danúbio e ergueram a cidade.
A escola Le ordem está muito bem, apesar dos 45 anos de interrupção com o socialismo, hoje tudo se refaz.
A colina proporciona a mais bela vista da cidade.
DICA:

Às segundas-feiras os museus são fechados, exceto a Sinagoga e o Mercado, que ficam abertos até às 17h.
A escultura da liberdade é vista por toda a cidade, e está representada por uma mulher segurando a palma da vitória, é linda e grandiosa. Ela foi trocada, sendo anteriormente uma escultura soviética. As outras esculturas são homenagens a qualquer soldado, de qualquer nacionalidade, que tenha ajudado na liberdade húngara.

O Parlamento
02 de setembro.

Tomamos nosso café e fomos para o hall do hotel aguardar a excursão, quando vimos que havia passado do horário marcado, fomos novamente reclamar e imediatamente um taxi veio nos buscar. Ele nos levou à excursão, que dessa vez era em espanhol e francês.

Passamos pelo Parlamento do século XVII, enorme, ao lado do Danúbio; não entramos, pois a excursão previa apenas as fachadas.
Buda foi a capital da Hungria até 1361.
Elisabeth foi amada, conhecida no mundo todo como a rainha Sissi, recebeu uma praça em sua homenagem.
A Avenida Andrássy út abriga o comércio de luxo e as casas que no passado eram habitadas pelos nobres e aristocratas; os grandes apartamentos neorrenascentistas ou barrocos foram todos restaurados, é uma aula de arquitetura e beleza.
Durante toda a história política existiu rivalidade entre Viena, Praga e Budapeste.
A Ópera Nacional é maravilhosa, pode ser visitada entre 15h e 16h, quando acontecem visitas guiadas em várias línguas. Foi feita pelo mesmo arquiteto da Basílica de Santo Estêvão.
Nesta rua estão vários teatros e museus
Em frente aos museus há uma praça em homenagem à música, onde existem várias esculturas com os músicos que engrandeceram a cultura, a música da época era a pentatônica.

O Parque Municipal é muito representativo para o povo húngaro, ao lado dele existem dois museus e um enorme monumento central, vale a pena ser visitado.
A Hungria é exportadora de fígado de ganso e de pato, exceto para a França, pois eles gostam deles diferente dos húngaros.
Passamos pelo zoológico, e em frente há um circo permanente.
Os banhos encontram-se neste local, ao redor da praça, hoje eles são pagos, mas por uma pequena quantia, na época do socialismo eles eram gratuitos.
Encontramos um grupo de jovens, eles iniciam a faculdade hoje, e a universidade oferece uma pequena viagem surpresa para que tenham a oportunidade de se conhecerem antes do início das aulas.
A avenida em que seguimos, durante o socialismo, era a avenida aonde os desfiles aconteciam. Alguns monumentos foram destruídos durante a liberdade, inclusive a estátua de Stalin. Hoje existe um monumento moderno no local.
As escolas públicas são gratuitas até os 18 anos.
A divisão política e geográfica da cidade é feita em distritos, iniciamos a visita no distrito 5 e depois no distrito 7, no bairro judeu, onde as construções são boas mas descuidadas porque não houve restauros. Como já disse, a vida dos judeus na época de Maria Teresa no século XVII era mais livre, e eles eram grande parte da população. Hoje as restaurações se iniciam e o bairro começa a ficar animado e com bons restaurantes.
Do outro lado do rio podemos ver o Monte São Geraldo, atravessamos pela ponte Elisabeth e subimos a colina de São Geraldo.
Os que chegaram primeiro aqui foram os estrangeiros, fizeram a evangelização e trouxeram a cultura com livros de histórias, posteriormente desceram e atravessaram o Danúbio e ergueram a cidade.
A escola Le ordem está muito bem, apesar dos 45 anos de interrupção com o socialismo, hoje tudo se refaz.
A colina proporciona a mais bela vista da cidade.
DICA:

Às segundas-feiras os museus são fechados, exceto a Sinagoga e o Mercado, que ficam abertos até às 17h.

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A escultura da liberdade é vista por toda a cidade, e está representada por uma mulher segurando a palma da vitória, é linda e grandiosa. Ela foi trocada, sendo anteriormente uma escultura soviética. As outras esculturas são homenagens a qualquer soldado, de qualquer nacionalidade, que tenha ajudado na liberdade húngara.

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Margarida, que No museu existem muitos objetos e peças raras.
foi canonizada, vivia em Buda durante a evangelização. A ilha em que viveu no convento fundado por seus pais, chamada Nyulak szigete, junto de Buda, é agora chamada Ilha de Margarida, em sua homenagem.
Em 1541 chegam os turcos, e Buda vira uma cidade turca durante 50 anos, depois é destruída.
O barroco é reconstruído, portanto não é autêntico como o de Praga, pois lá não houve destruição e tudo está impecável hoje em dia.
Nesta época os húngaros saem para a parte ocidental que não havia sido tomada, e o grande valor era dado ao Danúbio. A ponte foi construída por uma companhia inglesa. A praça em frente à ponte possui o nome do engenheiro que a construiu.
Fizemos uma visita a pé ao bairro que fica à direita, a caminhada foi de três horas. O bairro é tranquilo e está em bom estado de conservação, penso ser ótimo para morar, pois é muito calmo e possui ótimos restaurantes, basta atravessar o rio para estar no centro de tudo. As belas fachadas barrocas com casas coloridas deixam uma atmosfera muito agradável.
A Igreja de Buda, ou Igreja de São Matias, possui uma torre gótica e uma romana, com azulejos do século XIII.
O monumento histórico representa a peste que pensavam ser um castigo de Deus, e os que morriam eram os que tinham pecado mais durante a vida.
A igreja foi utilizada como sinagoga.

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O Bastião dos Pescadores era todo formado por uma muralha, e hoje está intacto, localizado atrás da igreja.
Neste momento deixamos nosso tour e continuamos a pé.
Paramos em um restaurante turístico em frente à catedral, onde comemos muito bem. O Wilson pediu o tradicional foie gras de ganso, e eu o confit de canard, excelente.
Saímos para o passeio em Buda já comentado.

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03 de setembro.

Após nosso café, saímos em busca de um dentista, pois houve um probleminha novamente. A eficiência e o consultório ultramoderno nos surpreenderam.
Passamos por uma relojoaria, pois a pilha de meu relógio havia acabado, e fomos atendidos com a mesma eficiência.
Pegamos a estrada para Belgrado, capital da Sérvia, a 380 km de Budapeste.
As casas de massagem continuam por toda parte.
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