Budapeste-Hungria 2

01 de setembro 2013.

Esta manhã, após o café da manhã, maravilhoso e de extremo bom gosto em sua exposição e decoração, onde os alimentos estão dispostos em locais decorados e envolvidos em seu contexto como: os pães na padaria, as frutas na quitanda, os peixes na peixaria e assim por diante, excelente.

Um taxi veio nos pegar e levar para a excursão que havíamos contratado, ela seria em espanhol, mas a surpresa foi que nos colocaram em uma excursão em inglês. Conseguimos entender, mas não com tantos detalhes como gostaríamos, tentamos trocar, mas não foi possível, então tentamos ficar próximos de alguém que falasse italiano ou espanhol e fomos juntando as informações. Chegando ao hotel fizemos uma pesquisa para complementar as informações que havíamos entendido.

A Sinagoga de Budapeste foi construída entre os anos de 1854 e 1859 pelos arquitetos Lajos Förster e Frigyes Feszl, é um monumento histórico tanto pela arquitetura quanto por sua história, pois os judeus pensavam que construindo uma sinagoga em estilo cristão eles seriam melhor recebidos no país, com isto a sinagoga tem as mesmas características das igrejas católicas, como a nave central, os púlpitos, etc…
Os judeus pensavam que essa proximidade com a igreja católica poderia fazer com que vivessem com mais paz. Na verdade em Budapeste a vida deles era mais fácil, mas a realidade se mostrou cruel e os alemães usaram a Sinagoga como prisão e campo de concentração. Ela abriga até 3.000 pessoas, e foi ali que eles ficaram trancados até serem mortos.
No Museu da Sinagoga existem fotos e documentos do Holocausto, é impressionante e revoltante pensar numa época em que um povo foi tão perseguido e morto tão com tanta crueldade.
Impressionante é o cemitério que existe atrás, onde foram enterrados 2231 judeus em 1945. Há um belíssimo monumento em prata, a “árvore da vida”, no formato de árvores, onde em cada folha está escrito o nome das vítimas. O monumento foi doado pelo artista Tony Curtis, que era húngaro, em homenagem aos mortos.

Quando voltamos para o hotel fui falar com o concierge que imediatamente ligou para a empresa que promove as excursões e reclamou a respeito do equívoco de nos colocar em uma excursão em inglês, e já remarcou para o dia seguinte, sem nos cobrar nada e pedindo milhões de desculpas. 

Após o passeio pegamos a ponte das correntes e depois o teleférico e Castle Hill, e fomos para o outro lado da cidade, como estamos em Peste, fomos para Buda. Sem dúvida mais bonita, mas o melhor é se hospedar em Buda e visitar Peste. 
Existe uma história que durante a inauguração da ponte um garoto comentou: “- os leões não tem língua”, referindo-se às esculturas de leão que protegem a ponte, e neste momento o arquiteto das esculturas se jogou no Danúbio e nunca mais foi visto. Se é verdade eu não sei. 

A vista é espetacular, vê-se todo o Rio Danúbio, a ponte e a belíssima cidade. 

Tomamos uma cerveja no castelo, construído no século XIII, em estilo neo-renascentista onde está o Museu de Artes e descemos. 

cerveja no castelo 1 cerveja no castelo 2
Passamos no hotel para marcar o espetáculo da noite e saímos para o almoço no restaurante Boom & Brass (
http://www.boombrass.hu/). Como todos os restaurantes, nesta época as mesas ficam fora, para aproveitar o verão. O Wilson pediu um pato acompanhado de linguiça de carneiro, batatas e repolho roxo, e eu pedi fígado com figos e maças, estava delicioso. 

almoço no restaurante Boom & Brass 2 almoço no restaurante Boom & Brass


Viemos para o apartamento descansar um pouco. 

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