Goiás Velho – Goiás – Brasil

A cidade de Cora Coralina.

Goiás Velho foi uma bela e agradável surpresa.

O Município que foi capital do estado, reconhecido em 2001 como Patrimônio Histórico da Humanidade , com população aproximada de 24.700 habitantes , por sua arquitetura barroca peculiar, suas tradições  seculares e pela exuberante flora que  a cerca, Goiás de Bartolomeu Bueno Silva , fundaria  em 1927 como Arraial de Sant’Anna.

No meio do cerrado Goiano, um presente.
Viajamos muito, em estradas horríveis com alguns caminhões e nada de carros, postos ou gente. O entorno era só cerrado e mais nada, mas era bonito, interessante e diferente.
Não sei como seria se houvesse algum problema na estrada. Graças a Deus tivemos uma boa viagem com nosso roteiro de São Paulo até Goiânia, uma cidade planejada e ótima onde alugamos um carro e partimos, para um leilão de gado em uma fazenda ainda mais engraçada no meio do nada. Foi lá que resolvemos passear e caímos neste lugarzinho do mundo onde tudo é Arte, Estilo e História.

Cora Coralina Poetisa
Poetisa Cora Coralina

Realmente é para meditar a respeito. Cora Coralina nasceu em 20 de agosto de 1889, passou a infância em Goiás Velho, saiu apenas para São Paulo, em 1934, quando se casou com o Advogado Canídeo Tolentino Bretas e foi morar em Jaboticabal, outra cidade pacata do interior. Voltou à Goiás Velho, quando viúva em 1956, para a mesma casa onde morara, onde escreve sua obra definitiva inspirada em seu lugar de origem.

 

Hoje sua casa é um museu ao lado do rio, no porão de sua casa ela fez um canal onde havia água encanada, um LUXO, e desta forma tinha água fresca e limpa do Rio.
água na casa de Cora CoralinaA emoção é imensa e o orgulho de ser Brasileira vale a longa viagem.

Além de Cora, o artesanato local faz a vida e a economia da cidade.

Como se não bastassem as surpresas, chegamos pela manhã e a cidade era pacata, fomos almoçar e não sabíamos qual dos vários restaurantes escolher, um mais bonito e mais charmoso que o outro.
Foto de Valéria Foz do artesanato goianiense

Valéria Foz e o Pequi
Pequi é perigoso…

Aliás, cuidado, porque comi um arroz com pequi (fruta que dá em árvores e feito junto com arroz ou frango, fica delicioso e não pode mastigar) e ao mastigar o fruto, fui parar no hospital para retirar os espinhos de minha boca. Então, vá com calma.
Quando saímos do restaurante e depois do hospital, a cidade era outra, cheia de vida, com muitos jovens e só ai descobrimos que a cidadela é uma cidade
universitária onde moram milhares de jovens de todo o Brasil , surpresa !
O fato deles saírem mais tarde é que as festas vão até altas horas e assim, a manhã é para descansar .
O Festival de cinema e vídeos ambientais (FICA) atualmente o maior festival de cinema ambiental do planeta é realizado em Goiás Velhos desde 1999, anualmente, no mês de junho.

Entre este evento existem outros religiosos , agropecuários e outros. Sugestão: vá para lá, o Brasil oferece grandes surpresas agradáveis.

Esta é casa de Cora Coralina.

Casa onde viveu Cora Coralina

Recadinho de Drummond para Cora Coralina
“Minha querida amiga Cora Coralina: seu “Vintem de Cobre” é para mim , moeda de ouro, e de um ouro que não sofre as oscilações do mercado.È poesia das mais diretas e comunicativas que já tenho lido e amado.Que riqueza de expreriencia humana, que sensibilidade especial e que lirismo identificado, com as fontes da vida ! Aninha hoje não nos pertence. È patrimonio de nós todos que nascemos no Brasil e amamos a poesia.
De artista para artista .
De” Carlos Drumond de Andrade”.

Cenas da cidade

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